Brasil assume a sexta posição no mercado mundial

14/04/2024
De acordo com a ABSOLAR, a sexta colocação coloca o Brasil em posição de destaque na geopolítica global de transição energética

Com base em dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), o Brasil subiu duas posições no ranking mundial dos países com maior potência acumulada da fonte solar fotovoltaica. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) informa que o País encerrou 2023 com capacidade operacional solar de 37,4 GW e assumiu a sexta colocação no balanço internacional. Os dados consideram a somatória das grandes usinas solares e dos sistemas de geração própria solar de pequeno e médio portes, em telhados e fachadas de edifícios e em pequenos terrenos, com base na potência total acumulada ao final de 2023.

De acordo com a ABSOLAR, a sexta colocação coloca o Brasil em posição de destaque na geopolítica global de transição energética e é fruto dos cerca de 11,9 GW adicionados da fonte solar no ano de 2023. Ao analisar a potência adicionada somente no último ano, a IRENA coloca o Brasil como o quatro maior mercado de energia solar no mundo em 2023. Com isso, apenas no ano passado, o setor solar atraiu mais de R$ 59,6 bilhões de novos investimentos, um crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados até o final de 2022 no País. Em relação à potência acumulada de energia solar, o ranking é liderado pela China (609,3 GW), seguida pelos Estados Unidos (137,7 GW), Japão (87,1GW), Alemanha (81,7 GW) e Índia (72,7 GW).

Atualmente, a fonte solar é a segunda maior na matriz elétrica nacional, com 41 GW em operação no Brasil, responsáveis por mais de R$ 195 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 1,2 milhão de empregos verdes no País. Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 17,4% da matriz elétrica brasileira. “O crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial e o avanço brasileiro nesta área é destaque internacional. “O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta e assume cada vez mais protagonismo neste processo de transição energética e combate ao aquecimento global”, explica o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.