Fitch eleva Águas do Brasil e mais duas concessionárias para 'AAA(bra)'

28/05/2024
Segundo a agência, a Águas do Brasil continua a se destacar pela significativa geração operacional de caixa

A Fitch Ratings elevou o Rating Nacional de Longo Prazo do Grupo Águas do Brasil e de duas de suas concessionárias - Águas de Juturnaíba e Águas de Paraíba para 'AAA(bra)', que passa a ser a melhor avaliação para uma companhia privada de saneamento básico do Brasil. As perspectivas dos ratings corporativos permanecem estáveis, segundo a agência de riscos, que, em 2023, havia atribuído rating de 'AA+(bra)'. A Fitch destaca que a Águas do Brasil continua a se destacar pela significativa geração operacional de caixa e sólido perfil financeiro, impulsionados por uma carteira de concessões diversificada e madura.

A Fitch também conferiu o rating 'AAA(bra)' à segunda emissão de debêntures da Rio+Saneamento, que emitiu R$ 2,5 bilhões em debêntures simples incentivadas. A concessionária atua em 18 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo 17 bairros da Zona Oeste da capital fluminense. Em termos consolidados, a Saab mantém uma margem de EBITDA robusta, prevista em torno de 40% de 2024 a 2026, e busca manter sua alavancagem financeira líquida ajustada em patamares moderados. "Esta avaliação valida nosso compromisso com a excelência na prestação do serviço e solidez financeira. Em 2023, atingimos faturamento proforma de R$ 3 bilhões, dos quais R$ 1,9 bilhão consolidados, com crescimento de 11% em relação a 2022. Nosso EBITDA avançou 16%, alcançando R$ 650 milhões. Esses resultados nos asseguram acesso aos recursos necessários para financiar nossas concessionárias e novos negócios, como recentemente fizemos na conquista do município de Teresópolis, no Estado do Rio de Janeiro", afirma Marcelo Mota, diretor financeiro do Grupo Águas do Brasil.

As projeções feitas pela Fitch apontam ainda para um crescimento contínuo, com estimativas de Ebitda ascendente, próximo a R$ 700 milhões, em 2024, e R$800 milhões no ano seguinte, um incremento que considera aumento no volume faturado e ajustes tarifários em algumas concessões, previstas em contrato. “O nosso plano estratégico persegue um crescimento sustentável, proporcionando aos acionistas e investidores retornos consistentes”, completa Marcelo Mota.