BIOMAS

Estudo avalia financiamento para biodiversidade

01/12/2016

O estudo ‘Financiamento para a restauração ecológica no Brasil’, do atual gerente de meio ambiente do BNDES Márcio Macedo Costa, foi apresentado no Ipea no último dia 24 de novembro. O autor fez uma análise dos recursos técnicos, humanos e financeiros necessários para que a recomposição de áreas nos biomas sejas realizadas em grande escala.

O trabalho aborda principalmente os desafios que a lei nº 12.651/2012 tem para restaurar áreas já desmatadas e a recuperação dos biomas do Pais. No Brasil existem algumas iniciativas principais de recuperação de vegetação que envolvem a manutenção da biodiversidade, a contribuição para os recursos hídricos, a redução dos processos erosivos e da degradação dos solos, a melhoria da paisagem, o aumento da oferta de madeira, a criação de empregos e o sequestro de carbono da atmosfera.

O foco da pesquisa de Márcio Costa é discutir os aspectos da implementação do novo código, as demandas de financiamento para a realização da recuperação florestal em áreas demarcadas como protegidas. A estimativa para uma grande melhora do ecossistema e florestas brasileiras é de duas a três décadas. Porém, segundo o autor, é possível se manter otimista com essa grande mudança a longo prazo. O artigo faz parte do livro Mudanças no código florestal brasileiro: desafios para a implementação da nova lei, editado pelo Ipea.