RIOS

Entidades apresentam propostas para Pinheiros e Tietê

16/06/2015

Ao lado de entidades como Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Associação Brasileira de Importadores, Produtores e Distribuidores de Bens de Consumo (Abcon), Apecs-Brasil, Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e Sindicato da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco), a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) elaborou proposta para melhoria da qualidade das águas dos rios Pinheiros e Tietê.

O documento foi entregue ao coordenador de Recursos Hídricos, Rui Brasil Assis, que recebeu o material a pedido do Secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Benedito Braga, durante reunião do Conselho de Saneamento Ambiental, realizada em maio, na sede da entidade.

Na oportunidade, Assis disse que o tema do documento é uma preocupação de toda a sociedade e que a contribuição será muito bem vinda: “O desafio é conseguir recuperar a qualidade da água e ambiental de uma forma geral na metrópole. Os investimentos têm sido feitos tanto em água como esgoto”. Assis disse ainda que o problema do saneamento sempre foi uma questão social: “Hoje, é um grande componente da equação, pois se não é resolvida a questão habitacional, onde devem ser feitas as obras, não tem como avançar e encontrar solução. Isso impacta diretamente no tratamento e afastamento do esgoto e da drenagem, transportes e sistema viário”.

Já para Valdir Folgosi, Presidente do Conselho de Saneamento Ambiental da Abimaq, há o reconhecimento sobre o trabalho desenvolvido para a despoluição dos rios, mas é nítido que eles continuam poluídos. “Para nós, da entidade, a sensação é de que falta uma ‘autoridade das águas’ que consiga planejar e atender os interesses, muitas vezes conflitantes, nas esferas municipal, estadual e das diversas autarquias estaduais”. Folgosi citou a importância de uma política que valorize o entorno dos rios. “Talvez essa iniciativa consiga fazer com que a sociedade e as autoridades reconheçam o seu valor e criar uma necessidade irreversível para sua recuperação, ao invés de matar o rio canalizando ou fazendo uma via expressa no seu leito com a desculpa que o progresso chegou”.