ENERGIA SOLAR

Absolar cobra política para o setor

05/09/2018
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) recomenda que o próximo presidente adote uma política de promoção da fonte solar fotovoltaica no Brasil. A associação tem atuado junto às demais instituições de governo, como o Ministério de Minas e Energia (MME), propondo medidas de alto impacto e rápida implementação capazes de dinamizar o uso de energia solar fotovoltaica no País. 
 
Como medida central, a Absolar solicita a criação de um programa nacional solar fotovoltaico, sinalizando à sociedade brasileira, ao mercado e ao setor que a fonte será parte estratégica da política de desenvolvimento do País. Para isso, propõe a incorporação, pelos candidatos, de uma meta de estado de atingir pelo menos 30 GW da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira até 2030. 
 
O setor pretende contribuir com a atração ao Brasil de R$100 bilhões em novos investimentos privados, proporcionando a geração de 1 milhão de novos empregos qualificados. A primeira fase deste programa, planejada para ser implementada no período de 2019 a 2022, será capaz de movimentar R$ 35 bilhões e gerar 350 mil novos empregos. Novos leilões de energia solar fotovoltaica pelo Governo Federal também são parte da proposta para diversificar a matriz e aliviar a pressão sobre recursos hídricos e reduzir o uso de termelétricas emergenciais, mais caras e poluentes.
 
“O Brasil está 15 anos atrasado em comparação com os países desenvolvidos na área da energia solar fotovoltaica e, portanto, é necessária a estruturação de um programa nacional para o desenvolvimento do setor solar fotovoltaico brasileiro, tanto na geração centralizada quanto na geração distribuída, além de medidas que contemplem o avanço da cadeia produtiva do segmento”, comenta o Dr. Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar.