Pesquisadora brasileira ganha Prêmio Ozônio

07/10/2023
Suely foi premiada como uma referência da ONU sobre clima

Fundador do Grupo Virgin, o bilionário e visionário Richard Branson aproveitou a Semana do Clima de Nova York para lançar o ‘Guardiões do Planeta’, um novo coletivo de líderes mundiais, ativistas do clima, executivos de empresas e celebridades em favor do clima. Na ocasião, foram anunciados os primeiros sete vencedores do Prêmio Ozônio, dentre os quais faz parte a pesquisadora brasileira Suely Machado Carvalho.
 
Suely foi premiada como uma referência da ONU sobre clima, fundamental para demonstrar a viabilidade técnica e econômica de soluções seguras e de baixo carbono para o ozônio e pelo seu sucesso no alinhamento da política governamental para a transformação desse mercado. Hoje, ela atua como especialista técnica sênior do Painel de Avaliação Econômica e de Tecnologia para o Protocolo de Montreal no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e consultora da Rede Kigali no Brasil, que reúne organizações da sociedade civil em defesa de ações como a Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal. “Como a primeira brasileira co-presidente do Technology and Economic Assessment Panel e atualmente especialista senior estou muito feliz com o reconhecimento recebido. Ser premiada no momento que celebramos o dia internacional da preservação da camada de ozônio, coroa meu trabalho de mais de 35 anos de dedicação a essa causa”, disse Suely. 

A iniciativa dos ‘Guardiões do Planeta’ visa evitar que a humanidade ultrapasse os limites que, nos últimos dez mil anos, tornaram a vida na Terra sustentável e equitativa para os seres humanos e outras espécies. O controle na emissão de gases que afetam a camada de ozônio no Protocolo de Montreal, celebrado nos anos 80 do século passado, é a prova de que indústria, governos e sociedade podem atuar em conjunto para salvar o planeta. "O Protocolo de Montreal — um triunfo da colaboração entre a ciência, os governos, as organizações multilaterais e as empresas — transformou indústrias inteiras, investiu na ciência para rastrear e compreender o problema e eliminou 99% das substâncias que empobrecem a camada de Ozônio. Os cientistas prevêem agora que a camada de Ozônio estará em grande parte restaurada até 2060", disse Branson