Iguá quer atingir carbono zero até 2030

30/08/2021
Em 2020, 71% das emissões da empresa foram relacionadas ao tratamento de efluentes.

A Iguá Saneamento assumiu o compromisso de reduzir suas emissões de carbono e acelerar a construção do seu plano “Carbono Neutro 2030”, tornando-se a primeira empresa do setor no país a se comprometer com a descarbonização de seu negócio, junto ao Science Based Target initiative (SBTi). 

A iniciativa contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), do Pacto Global da ONU, mais especificamente o ODS 13, que fala sobre a redução de emissões e dialoga com a meta de limitar o aumento da temperatura do planeta a 1,5°C, nas próximas décadas, estabelecida no Acordo de Paris. “A Iguá tem um compromisso muito forte com a sustentabilidade desde a criação da empresa e essa questão é especialmente sensível e está atrelada à nossa estratégia de negócio. Garantir o acesso à água para nossos clientes é demanda prioritária para a companhia e o agravamento dos períodos de estiagem por conta do aquecimento global é uma realidade. Nesse contexto, o Programa Ambição pelos ODS foi um incentivo complementar para a Iguá alinhar os objetivos do SERR com o ODS 13”, destacou Carlos Brandão, presidente da Iguá Saneamento, durante encontro dos CEOs das empresas participantes da 1ª Edição do “Ambição pelos ODS”, evento promovido pela Rede Brasil pelo Pacto Global da ONU. 

A questão se tornou mais preocupante após o mais recente panorama do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Segundo novo relatório do IPCC, o planeta está próximo de um ponto em que aumentar as temperaturas irá provocar mudanças permanentes nos ecossistemas. Os cientistas reforçaram que, para seguir na meta de 1,5°C, será necessário zerar as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) o quanto antes, no máximo até 2050.

Com o compromisso do carbono neutro até 2030, a Iguá dividiu o plano em duas frentes: a redução das emissões nas operações da companhia e  iniciativas de compensação, que irão oferecer uma contribuição positiva, para equilibrar o carbono gerado pela companhia. A Iguá trabalha desde 2020 para definir as ações que serão priorizadas a partir das informações obtidas pelos inventários de GEE, os principais responsáveis pelo aquecimento do planeta. A maior parte das emissões da empresa está diretamente relacionada ao tratamento de efluentes, que em 2020, representou 71% das emissões da Iguá. 

Dentro de seu plano estratégico de Sustentabilidade (SERR), a Iguá já adotou medidas para reduzir sua pegada ambiental, abolindo o uso de combustíveis fósseis para frotas leves, buscando a eficiência no consumo de energia de equipamentos e o uso de 53,4% de energia renovável em suas concessionárias. Com a chegada do Carbono Neutro, novas iniciativas vão ser adicionadas para reforçar a estratégia de descarbonização da empresa. “Esperamos uma redução das emissões já no curto prazo, reflexo das ações que a Iguá já implementou. Os grandes resultados devem aparecer no médio e longo prazo, a partir dos investimentos que a companhia vem realizando nessa frente. As iniciativas têm impacto fundamental para o meio ambiente, mas vão além. No longo prazo, esperamos também resultados econômico-financeiros, traduzindo isso em criação de valor transversal para a companhia”, finalizou Brandão.